06/01/2017

PROJETO ALTO JURUÁ É O MELHOR AVALIADO DENTRE OS APOIADOS PELO FUNDO AMAZÔNIA

Nos dias 3 e 4 de dezembro a Comunidade Ashaninka do Rio Amônia recebeu a visita de profissionais responsáveis pela avaliação do Alto Juruá, projeto financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, com recursos do Fundo Amazônia.

Christine Verheijden, representando o grupo de doadores da Noruega que investem no Fundo Amazônia, e o Gerente de Gestão do Fundo Amazonia, Guillherme Accioly, passaram dois dias realizando reuniões e atividades de campo no Centro Yorenka e na Aldeia Apiwtxa, a fim de conhecer de perto e em prática, bem como avaliar a implementação, o funcionamento e os resultados já alcançados pelo Projeto Alto Juruá.
Dentre os temas centrais investigados pela equipe de investidores da Noruega em suas avaliações, encontra-se a verificação dos resultados dos projetos financiados pelo Fundo no que se refere ao empoderamento das comunidades beneficiadas. Sobre o tema, a consultora norueguesa declarou ser difícil mensurar uma ênfase desse fator no caso do projeto em tela, uma vez que os Ashaninka da Apiwtxa já constituíam uma organização muito fortalecida e empoderada, antes mesmo da chegada dos recursos do projeto.

Guilherme Accioly, por sua vez, ressaltou que, dentre os 86 projetos financiados pelo Fundo Amazônia atualmente, o Projeto Alto Juruá, é o que vem merecendo a melhor avaliação do BNDES. O ranking das organizações beneficiárias leva em consideração, dentre outros aspectos, o alinhamento dos projetos com as políticas públicas aplicáveis e as diretrizes e critérios do Fundo Amazônia, sua contribuição direta ou indireta para a redução do desmatamento e da degradação florestal, a coerência das ações previstas nos projetos com o objetivo proposto, o orçamento e o cronograma de sua implantação, além de fatores como capacidade gerencial para a sua execução. 

O Projeto Alto Juruá, de autoria dos Ashaninka da Apiwtxa, é o primeiro e único do Fundo Amazônia aprovado diretamente em favor de uma associação indígena no Brasil, iniciado em abril de 2015 pelo BNDES. Com duração de três anos, atua no assessoramento, capacitação e implantação de sistemas agroflorestais; apoio à gestão territorial e ambiental às comunidades indígenas e tradicionais do Alto Juruá; e desenvolvimento institucional das organizações comunitárias.

Nenhum comentário: